sexta-feira, 23 de abril de 2010

JOSÉ RUI LOPES ÁGUAS

 Rui  Águas

Nascimento: 28-04-1968
Nacionalidade: Portugal
Iternacionalizaçõs: 31
Posição: Avançado
Épocas : 7
Jogos: 237
Golos: 104
Titulos: 3CN, 3 TP



Carreira desportiva

1994/1995 - A.C.Reggiana
1994/1995 - Estrela da Amadora
1993/1994 - SL Benfica
1992/1993 - S L Benfica
1991/1992 - S.L Benfica
1990/1991 - S L Benfica
1989/1990 - F.C.Porto
1988/1989 - F.C.Porto
1987/1988 - S L Benfica
1986/1987 - S L Benfica
1985/1986 - S L Benfica
1984/1985 - Portimonense
1983/1984 - Portimonense
1982/1983 - Atlético
1981/1982 - Sesimbra

O que faltava saber:

Não é seguramente no futebol, pelo menos ao nível do alto rendimento, que o aforismo “filho de peixe sabe nadar” encontra maior espaço de afirmação. Já o mesmo nunca poderia dizer (ou talvez sentir) o malogrado José e o seu filho Rui, que, fazendo excepção à regra, transformaram a família Águas na mais emblemática do futebol luso. E com a vantagem adicional – inclua-se também o sobrinho/primo Raul, outro jogador do Benfica – de se revelar pródiga em comunicar no idioma predilecto dos fãs da causa da bola – o golo.Rui cresceu com a imagem do pai a erguer a Taça dos Campeões. Daquelas que inspiram mais que um quadro de Picasso ou de outro dos imortais da tela. Por isso, aos 12 anos, era vê-lo nos infantis do Benfica. Foi assim durante duas épocas, seguindo-se o Cultural da Pontinha e o Sporting. Depois de uma pausa, com o voleibol a fazer em exclusivo as despesas da prática desportiva, Rui Águas, já sénior, defendeu as cores do Sesimbra, do Atlético e do Portimonense, ingressando no Benfica, aos 24 anos, corria a temporada de 84/85.Ponta-de-lança nato, especialista no jogo aéreo, tinha mais intuição que escola. Mas tinha razão e coração. Mais ainda, tinha inteligência. O poder de salto e a execução técnica faziam o resto. E o resto eram golos, muitos golos. Um acervo deles. No total, fez 123 remates certeiros pelo Benfica, em 285 jogos, distribuídos por sete temporadas. Na época 90/91, sagrou-se mesmo o melhor marcador do Nacional. Conquistou três Campeonatos e outras tantas Taças de Portugal.Durante dois anos (88/89 e 89/90) jogou no FC Porto, transferindo-se para o Norte, alegando que o Benfica “pagava mal”. Em 31 ocasiões, vestiu a camisola das quinas, com o apreciável contributo de dez golos (seis pelo Benfica). Ainda disputou a final dos Campeões, em 87/88, frente ao PSV, mas não conseguiu imitar o italiano Paolo Maldini, vencedor do titulo europeu tal como o pai, Cesare Maldini, duas décadas atrás.Abandonou o Benfica com o estatuto de campeão, no último grande triunfo da história centenária. Pese embora um número significativo de semelhanças, o mérito maior de Rui Águas foi libertar-se do estigma do pai, decerto o melhor cabeceador de sempre do futebol português. Ou talvez o mérito do Rui assentasse mesmo, donairosamente, em ter sido o filho do Águas que (também) sabia marcar.


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Um comentário:

  1. existe um engano na data de nascimento do Rui Águas, ele nasceu em 1960 e não em 1968

    como podem ver aqui:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Rui_%C3%81guas

    Benfiquista!

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