Diamantino
Idade: 03-08-1959
Nacionalidade: Portugal
Internaçionalizações: 22
Posição: Médio
Épocas: 11
Jogos: 309
Golos: 83
Titulos: 4 CN; 4 TP; 2 ST
Carreira desportiva
1992/93 V. Setúbal
1991/92 V. Setúbal
1990/91 V. Setúbal
1989/90 - SL Benfica
1988/89 - SL Benfica
1987/88 - SL Benfica
1986/87 - SL Benfica
1985/86 - SL Benfica
1984/85 - SL Benfica
1983/84 - SL Benfica
1982/83 - SL Benfica
1981/82 Boavista
1980/81 Amora FC
1979/80 - SL Benfica
1978/79 - SL Benfica
1977/78 -SL Benfica
1976/77 V. Setúbal
O que faltava saber:
-Quando Diamantino virou Diamante, a razão não foi a lei do menor esforço. Também não foi por apócope. Foi, isso sim, a exaltação dos seus méritos enquanto jogador de futebol. Era mesmo um diamante. Em bruto, mas não muito, no dealbar da carreira. Precioso, mas sempre muito, na fase da consolidação. Por isso, vingou no Benfica e na Selecção Nacional.Homem da Margem Sul, cresceu na Moita, a dois passos do Barreiro, outros tantos do Montijo, zona de excelência para o recrutamento de bons discípulos da doutrina da bola. Pela mão de um tio, começou na capital do distrito, treinando-se no Vitória de Setúbal. Como lhe jorrava o talento, dos iniciados saltou para os juniores, queimando a etapa dos juvenis. Às selecções chegaria, para logo polarizar as atenções do Benfica e do Sporting. Com afecto, optou por vestir de vermelho.Na primeira temporada, na Luz, já sénior, sob o comando de Mário Wilson, realizou nove jogos, com dois golos apontados. Só se deu a conhecer. Emprestado ao Amora e ao Boavista, as expectativas revelaram-se profícuas. Não pretextou, mas amadureceu. Abriram-se-lhe de novo as portas do Glorioso.Já internacional A, Diamantino encontrou um novo treinador, Sven-Goran Eriksson, que de pronto se deixou enternecer pelos seus encantos. Jogou assiduamente nessa época (82/83), marcada pela obtenção da dobradinha e pela presença na final da Taça UEFA. No ano imediato, marcaria 19 golos em 29 jogos, o seu melhor registo a contar para o Nacional.
-Incontornável no Benfica, com a vertigem do drible, a magnitude da assistência e o deleite do golo, Diamantino não poderia passar ao lado do Euro 84 e do Mundial de 86. Destacou-se, mais até no México, com um golo da sua lavra, a despeito da campanha ter sido menos bem sucedida. Despediu-se em Guadalajara, na sequência do caso Saltillo, lançando o grito de alerta na defesa da dignidade dos profissionais do seu oficio.No dia 21 de Maio de 1988, o Benfica realizava, frente ao Vitória de Guimarães, um ensaio com vista à final da Taça dos Campeões, em Estugarda, com o PSV. Vivia-se uma espécie de Diamantinodependência. Lesionou-se gravemente. Talvez por essa razão a vitória tivesse escapado.Foi capitão da equipa, numa altura em que Bento e Shéu, em final de carreira, começaram a ser menos utilizados. Venceu quatro Campeonatos, quatro Taças e duas Supertaças. Destaque para a final do Jamor, com o Sporting, em 86/87, com os dois golos da vitória.Em 89/90, Diamantino reencontrou Eriksson. Mas não houve deja-vu. O técnico que o lançou na ribalta também o dispensou do plantel, a bordo de um avião, procedente de Maputo. O rendez-vous deu-se logo a seguir. É que a família benfiquista não renuncia a Diamantino.
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