quinta-feira, 18 de novembro de 2010

GLENN PETER STRMBERG

Stromberg

Idade: 05-01-1960
Nacionalidade: Suecia
Internacionalizações: 52
Posição: Médio Ofensivo
Épocas: 10
Jogos: 32
Golos Marcados: 3
Titúlos: 2CN; 1TP



Carreira desportiva

1991/1992 - Atalanta
1990/1991 - Atalanta
1989/1990 - Atalanta
1988/1989 - Atalanta
1987/1988 - Atalanta
1986/1987 - Atalanta
1985/1986 - Atalanta
1984/1985 - Atalanta
1983/1984 - S.L.Benfica
1982/1983 - S.L.Benfica
1981/1982 - IFK Göteborg
1980/1981 - IFK Göteborg
1979/1980 - IFK Göteborg
1978/1979 - IFK Göteborg
1977/1978 - IFK Göteborg
1976/1977 - IFK Göteborg
1975 - Lerkils IF

O que faltava saber:

Tinha pressa, muita pressa, sempre pressa, mas não perdia a graciosidade. Era pressa de lutador, pressa de indomável, como a pressa dos vikings, seus antepassados. E depressa se afirmou na pressa das vitórias, na pressa dos títulos. Ainda à pressa, saiu do Benfica, ele que tão depressa conquistou dois Campeonatos e uma Taça. Tudo na pressa de apenas dois anos. Longa cabeleira amarela ao vento, no alto dos seus quase um metro e 90, Stromberg destacava-se pelo sentido estético. Ora a defender, ora a atacar. Um nórdico recauchetado, com arte, com perfume de odor quente. “Foi dos jogadores que mais me entusiasmaram”, revela Fernando Chalana, assinado gabo que nenhum amante do oficio enjeitaria receber. De olhar profundo, agressivo era, tinha mesmo instinto assassino. Pernalta, varria a zona de jurisdição com indisfarçável egoísmo. Era Stromberg, a panaceia do miolo encarnado.Com o compatriota Eriksson, chegou ao Benfica ia já a mais de meio a temporada de 82/83. O clube sufocava de ambição, na perspectiva de recuperar o titulo nacional e de brindar com a excelência do seu futebol os melhores palcos europeus. Juntou-se a Bento, a Humberto, a Carlos Manuel, a Alves, a Nené, a Chalana. A uma equipa na esteia das melhores de 60 e do principio de 70. Uma delicia de colectivo, ademais superiormente regido. Que chegou à final da Taça UEFA, frente ao Anderlecht, após imperial trajecto. Soçobrou em glória, que o mesmo é dizer, no derradeiro fôlego. Na época seguinte, Stromberg revalidou o titulo e juntou-lhe uma Taça de Portugal, ganha à custa do FC Porto. Pela primeira vez, uma final disputava-se na temporada seguinte à da sua calendarização inicial. Tudo porque a teimosia do FC Porto era não abrir mão das Antas. Nas Antas foi. O Benfica venceu. Carlos Manuel marcou, Stromberg deslumbrou.O belo edifício ruiu. Eriksson avançou para Itália, seduzido pelas liras de um contrato faraó. Chalana, em alta, rumou ao Bordéus. Stromberg decidiu-se, à semelhança do treinador, pelas paragens italianas, pela Atalanta. Trocavam-se jogadores por cimento, no fecho do Terceiro Anel da velha e majestática Luz. Sinal dos tempos. Tempos que consagraram Stromberg. Um autêntico glutão. Dois anos, dois títulos de campeão nacional. E o abandono. Depressa de mais.

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