quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ZORAN FILIPOVIC

Filipovic

Idade: 06-02-1953
Nacionalidade: Jusgolávia
Internacionalizações: 15
Posição: Avançado
Épocas: 3
Jogos: 84
Golos Marcados: 41
Titúlos: 2CN; 1TP;



Carreira desportiva

1985/86 - Boavista
1984/85 - Boavista
1983/84 - S.L.Benfica
1982/83 - S.L.Benfica
1981/82 - S.L.Benfica
1980/81 - Club Brugge
1979/80 - Estrela Vermelha
1978/79 - Estrela Vermelha
1977/78 - Estrela Vermelha
1976/77 - Estrela Vermelha
1975/76 - Estrela Vermelha
1974/75 - Estrela Vermelha
1973/74 - Estrela Vermelha
1972/73 - Estrela Vermelha
1971/72 - Estrela Vermelha
1970/71 - Estrela Vermelha

O que faltava saber:
 
Havia quase 20 anos que José Águas tinha envergado pela última vez o mais carismático equipamento desportivo o do país. José Torres, esse, era também passado. Antes mesmo do filho Rui e até talvez melhor, ninguém como o jugoslavo Zoran Filipovic remeteu os benfiquistas para uma das mais apetecidas memórias. Ele que tinha a elegância de Águas, o gesto técnico, a impulsão, o apego ao golo, até traços fisionómicos que não destoavam.A estreia revelou-se aprobatória, em embargo da derrota, na Antas, por 2-1, mas com um golo da sua criação. Arrancava a temporada de 81/82, Baroti mantinha a liderança técnica. Depois de Jorge Gomes e César, Filipovic, natural da província de Montenegro da velha Jugoslávia, era o terceiro estrangeiro a ingressar no clube. O Benfica não revalidou o título, é certo, mas o antigo jogador do Estrela Vermelha de Belgrado, já quase trintão, venceu a fase de reconhecimento, enterrou dúvidas, afirmou-se como pedra de toque na ofensiva, acompanhado pelo inevitável Nené.No ano seguinte, Filipovic não abjurou as credenciais, tendo assinado mesmo uma temporada fantástica. Com Eriksson, o Benfica reconquistou o título nacional, venceu a Taça de Portugal e chegou à final da Taça UEFA. Nesta prova, em 12 jogos, apontou oito golos, cotando-se como o mais precioso jogador da equipa. Três golos à Roma e um à Universidade de Craiova, respectivamente nos quartos e nas meias-finais, catapultaram o conjunto para nova final europeia, ao cabo de 15 anos de jejum.Na terceira e última época, Filipovic voltou a sagrar-se campeão nacional, mas o registo de oito participações apenas, ainda que com sete golos averbados, é reveladora das dificuldades para se impor no colectivo, já na ternura da veterania. De resto, foi também um ano dourado da dupla Nené (21 golos) e Diamantino (19 golos), mais do emergente dinamarquês Manniche (11 golos).Zoran Filipovic regressou ao Benfica, em 94/95, como membro da equipa técnica chefiada por Artur Jorge. Não foi feliz, ainda que em Maio de 96, já com Mário Wilson treinador principal, tenha contribuído para o triunfo na final do Jamor. A sua competência, a sua dedicação, mais ainda os seus golos, colocam-no na estante dos notáveis que a águia ao peito trouxeram.

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